Flordelis

Justiça nega pedido de quebra de sigilo bancário de Flordelis

Pedido foi feito pela assistência de acusação

Ex-deputada é acusado de ser mandante do crime que resultou na morte do marido.
Ex-deputada é acusado de ser mandante do crime que resultou na morte do marido. |  Foto: Arquivo - Enfoco
 

A Justiça negou, nesta terça-feira (15), o pedido que exigia a quebra de sigilo bancário da ex-deputada federal Flordelis dos Santos, do falecido pastor Anderson do Carmo e do antigo Ministério Flordelis. A decisão foi assinada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, que afirma não haver 'justificativas para o pedido', solicitado pela assistência de acusação, no processo envolvendo o assassinato do pastor, em Niterói. 

'Considerado não ter restado devidamente justificada e fundamentada sua relevância no contexto dos autos, ou a necessidade do pedido', explicou a magistrada.

Flordelis e outras dez pessoas aguardam a decisão da justiça que ainda não definiu a data do júri popular. A líder religiosa é acusada de ser a responsável por orquestrar a morte do próprio marido. 

A ex-deputada está presa desde o ano passado, quando perdeu imunidade parlamentar ao ter seu o mandado cassado pela Câmara Federal. 

O caso

O pastor Anderson do Carmo foi morto aos 42 anos. Ele e Flordelis tinham acabado de chegar em casa, em Niterói. Segundo a deputada, o casal passou uma noite romântica na Zona Sul do Rio. 

O líder religioso foi atingido por vários tiros. Flávio dos Santos, filho biológico da cantora gospel, teria sido o responsável por atirar no padastro. Já o irmão adotivo, Lucas Cézar, foi quem negociou a compra da arma usada no crime. 

As investigações apontaram ainda que o crime foi motivado por poder financeiro. Para a polícia, Anderson do Carmo não seria morto sem que Flordelis soubesse. 

Depoimentos de testemunhas na Delegacia de Homicídios de Niterói revelavaram um mundo obscuro na família Flordelis, envolvendo desde relações sexuais entre membros da família, troca de casais e até mesmo rituais. A defesa da ex-deputada contesta os depoimentos. 

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